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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Todos ao cinema....

Fomos assistir o filme "Uma onda no ar" junto com os jovens da casa dos meninos. O filme baseado em fatos reais conta a trajetória da Rádio Favela, e dos jovens que tinham o ideal de levar os problemas da favela para além da favela, levar a voz dos morros para o asfalto e a partir dessas escolhas de combater o racismo e tornar público as dificuldades enfrentadas pelos moradores da favela, coloram a vida em risco e pagaram um preço alto por reinvidicar direitos. O retorno foi caloroso muito debate, muita discussão, levantamos algumas questões como:
quais eram os objetivos do grupo? quais problemas denunciavam? quem apoiava essas idéias? quem era os apoiadores principais dessa causa? quem financiava? entre outras questões pertinentes na analise de ações coletivas com apoio da comunidade.

Rap que a turma criou

Moro num país de resistência
onde cada um sofre as consequências
cada um, cada um
cada qual, cada qual,
você vai tentar mudar
ou vai deixar tudo igual?

Negro drama nesse país não tem vez
toda corrupção foi os policiais que fez
mas também tem os políticos
que rouba e quem manda prender?

De quebrada em quebrada
vem ai a união
e nois preto vem rimando
como forma de expressão

Muleke de 10 anos já começa a traficar
as menininhas aos 12 já começa e engravidar

Mas não paro de bobeira nesse loko mundão
não vacilo vou pra frente sempre prestando atenção
tem maluco que vacila usa droga que bobão
prefiro ter a paz e Deus no meu coração.



Esse filme teve uma repercussão grande no grupo, principalmente pela proximidade com a realidade que vivemos, identificaram muitos problemas parecidos e o fato de serem jovens conscientes da realidade e com idéias que foram além do que todos imaginavam, e principalmente em perceber qeu é possível organizar a comunidade e brigar por direitos.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Diálogos sobre projetos...

Nos últimos encontros estamos priorizando algumas atividade e discussões com foco em projetos. A idéia é ir ampliando o repertório da turma sobre o que é esse tal de projeto que será implementado a partir de agosto... o que é? como? pra quem? e por ai vai...

Pra iniciar essas discussões fizemos algumas explorações no Centro Cultural Banco do Brasil, mas expecificamente na exposição do Alexandre Orion "Ossário" e no Memorial da América Latina como o intuito de analizar a as idéias expressas nesses lugares, quais são os objetivos, qual função social, sobre o que falam, a quem querem atingir entre outros focos.

O resultado foi muito debate, dúvidas e curiosadades sobre essas intervenções que acontecem na cidade, e o que está por trás dos bastidores dessas idéias..

A turma achou incrível a determinação do Alexandre Orion em driblar a perseguição policial todos os dias para expressar sua arte, a determinação de suas críticas, uma das frases que o grupo traz é "o único jeito de acabar com a minha arte, e limpando a sujeira". O link para saber mais sobre a exposição é: www.alexandreorion.com/ossario/



No memorial foi uma verdadeira viagem aos nossos antepassados, a turma foi super receptiva as informações, as histórias e aos mitos da América Látina. Estavam super curiosos, e no retorno algumas questões que causaram o debate foram: a ocultação da nossa história que não é lá muito valorizada, a diversidade cultural presente na cultura brasileira e na cultura da América Látina, as vestimentas, a religiosidade, entre outras questões, como a criação de um espaço com o intuito de valorizar e resgatar histórias que muitas vezes a sociedade desconhece como por exemplo a ditadura militar, já que o monumento que representa uma mão com o mapa da América Latina em vermelha, simboliza o sangue a luta dos que doaram sua vida pela liberdade democracia entre outros. Mais informações nesse link: www.memorial.sp.gov.br/memorial/index.jsp



encontramos o Toninho do Pânico na TV, por alguns momentos ele tirou o foco da exploração, mas depois das fotos a turma acalmou-se...



As histórias Mexicanas de festejar a morte causou muita curiosidade na turma já que na nossa cultura a morte é vista, com temor, dor, saudade entre outros,,,,